Aprende-se que o nada não existe, mas como não? Olha ele ai, bem ao seu lado. Viu?! É melhor respeitá-lo, porque o nada está de olho. Viver o presente é a mesma coisa do que conviver com o nada. Corro, faço amigos para o nada. Faço parte da indústria do nada. Um das dicas que me disseram “dance na chuva, assim você pode despistar o nada”. Segui as instruções, as gotas caiam sobre mim, levemente, mas quando eu me dei conta, o nada estava bem próximo, como um cão-guia. As minhas músicas são apenas subterfúgios.
Caminho e ando de mãos com você para tentar que conseguia vencer o nada, mas inútil foi a tentativa, o nada se lançou mais uma vez sobre nós. Não adianta correr, deixe apenas o nada te aliviar. Me envolvo, erotizo com a fumaça do nada. Me deixo levar as circunstâncias, aos movimentos do nada. Aprendi a conviver com o nada, eu escrevo para Ele. Sinto informar que me conformei com o nada. Finalizo com a seguinte confirmação, do nada eu vim e daqui a pouco voltarei ao lugar de onde eu vim: do nada.
até breve...
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