sexta-feira, 2 de março de 2012

O túnel


Exprimo a dor dos que não vejo

Escrevo linhas certas, mas com palavras sórdidas, porcas.

Registro o mundo animal que habito

Entro no túnel onde a luminosidade é fraca para alumiar a todos

Lobisomens, feras, percevejos em volta de uma única luz

Sísifo continua seu trabalho, fazendo com que a pedra role no chão vermelho

até breve...

Um comentário:

  1. Belo poema Hugo..e a maldição de Sísifo bem pode se comparar a do poeta de quem se espera contínua produção, mesmo sem inspiração....Abraço. Andre Melgaço

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