Exprimo a dor dos que não vejo
Escrevo linhas certas, mas com palavras sórdidas, porcas.
Registro o mundo animal que habito
Entro no túnel onde a luminosidade é fraca para alumiar a todos
Lobisomens, feras, percevejos em volta de uma única luz
Sísifo continua seu trabalho, fazendo com que a pedra role no chão vermelho
até breve...
Belo poema Hugo..e a maldição de Sísifo bem pode se comparar a do poeta de quem se espera contínua produção, mesmo sem inspiração....Abraço. Andre Melgaço
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