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lotado. Você chega para pessoa e diz “Oi fulano de tal, tudo bem? Lembra-se de
mim?”. A pessoa vira para você, por educação, te cumprimenta sabendo que aquele
não é o nome do fulano correspondido. Você percebe o erro, conversa um pouco e
depois vai embora. Até associar nome e pessoa, um simples aperto de mão se
transforma num constrangimento para ambas as partes.
E
quando isso acontece ao telefone? Principalmente quando na agenda do seu
celular há três Alines, quatro Fabrícios e diversos outros nomes comuns. Ou
então, quando você pensa que é a Patrícia quem está te ligando, mas não, é a
outra Patrícia quem te ligou.
Celular
tocando e vejo na agenda que é o Fernando (nome fictício, porque não me recordo
exatamente com quem aconteceu), atendo na maior empolgação:
- Fala fela da puta, blz?
- Oi Higor, aqui é o pastor Fernando,
tudo bem?
Automaticamente
fico super constrangido e tento reverter à situação:
- “Ah, eh, oi pastor, tudo
bem?”.
- Tudo bem, você tem ido à
igreja?
Depois
desse cumprimento e uma pergunta daquela, devo admitir que estivesse precisando
de muita oração. Agora me pergunto quem nunca deu mancada ao associar nomes,
endereços, cumprimentos etc?
até breve...