Aconteceu na Ceilândia. Patrícia,
assistente social, aguarda o próximo paciente a entrar em sua pequena sala. Passado
alguns minutos, entra uma mulher, perto dos seus 35 anos com o filho de 11 anos
ao lado se escondendo atrás da saia. Ela senta, cumprimenta a assistente social
e dispara a falar:
- Doutora, to com um
problema sério. Este menino – apontando para o filho – ele é “meninosexual”.
A assistente social fica
surpresa com a palavra e pergunta:
- Ele é o quê?
- Doutora, ele é “meninosexual”,
o pior de tudo, se o pai dele souber vai matá-lo. O que eu faço doutora?
Enquanto a mulher desabafa,
Patrícia tira suas conclusões – ela deve confundir a palavra “homemsexual”
relacionando a um homem, por isso, ela diz que o garoto é menino sexual.
Passado alguns minutos, a
mulher sai e uma colega pergunta:
- Qual era o problema dela?
- O problema é com ele que é
um menino sexual e dá um sorriso! Depois disso ela chama outro paciente.
PS: A crônica foi feita a
partir de uma conversa com Cristiane Vasconcelos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário